Já me disseram muitas vezes que é bom ser assim. Lançarmo-nos à aventura sem olhar para trás. Deixar o que temos (ou não temos) e correr mundo em busca dos sonhos... Não em busca do que somos. Isso, presume-se, já o encontrámos há muito... Mas por vezes o corpo cansa-se, as botas gastam-se em caminhos e caminhos, e perdemos a fé no que queremos. E por vezes queremos colo. Um lar. Um abraço amigo. Ou simplesmente deitar a cabeça na almofada e pensar em nada... Falta-nos a força para seguir, talvez porque a meta se tornou difusa no horizonte, ou simplesmente porque mudamos de rota a meio do percurso sem darmos por isso. Talvez as mãos estejam agora cheias de pó, em vez de sonhos... Talvez porque o que traçamos no papel fale de nós, e nós somos sempre mais um ou mais muitos, e nunca poderemos desenhar nosso percurso sozinhos. Eu proclamo que não preciso de ninguém (e por vezes preciso...). Nostalgias em Maastricht talvez não fosse o traçado no início da viagem... Mas acontecem. E acontecem sempre, quer estejamos longe ou perto, na nossa casa ou num quarto da residência de estudantes. Resta-nos fechar os olhos e acordar mais felizes, e preparar as armas para o dia de amanhã. E, já agora, esperar mais um pouco pelo abraço quentinho daqueles que nos são queridos...
sábado, 22 de março de 2008
Neva em Maastricht... (e neva dentro de mim)
Já me disseram muitas vezes que é bom ser assim. Lançarmo-nos à aventura sem olhar para trás. Deixar o que temos (ou não temos) e correr mundo em busca dos sonhos... Não em busca do que somos. Isso, presume-se, já o encontrámos há muito... Mas por vezes o corpo cansa-se, as botas gastam-se em caminhos e caminhos, e perdemos a fé no que queremos. E por vezes queremos colo. Um lar. Um abraço amigo. Ou simplesmente deitar a cabeça na almofada e pensar em nada... Falta-nos a força para seguir, talvez porque a meta se tornou difusa no horizonte, ou simplesmente porque mudamos de rota a meio do percurso sem darmos por isso. Talvez as mãos estejam agora cheias de pó, em vez de sonhos... Talvez porque o que traçamos no papel fale de nós, e nós somos sempre mais um ou mais muitos, e nunca poderemos desenhar nosso percurso sozinhos. Eu proclamo que não preciso de ninguém (e por vezes preciso...). Nostalgias em Maastricht talvez não fosse o traçado no início da viagem... Mas acontecem. E acontecem sempre, quer estejamos longe ou perto, na nossa casa ou num quarto da residência de estudantes. Resta-nos fechar os olhos e acordar mais felizes, e preparar as armas para o dia de amanhã. E, já agora, esperar mais um pouco pelo abraço quentinho daqueles que nos são queridos...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
AIAIAI!! Vamos lá a alegrar essa disposição!
APESAR DESSAS SAUADES, ESTAMOS TODOS CA A TORCER POR TI, TIRA PARTIDO DESSA OPTIMA OPORTUNIDADE DA VIDA...
BEIJOCAS DA MANA
Enviar um comentário