sábado, 22 de março de 2008

Neva em Maastricht... (e neva dentro de mim)



Já me disseram muitas vezes que é bom ser assim. Lançarmo-nos à aventura sem olhar para trás. Deixar o que temos (ou não temos) e correr mundo em busca dos sonhos... Não em busca do que somos. Isso, presume-se, já o encontrámos há muito... Mas por vezes o corpo cansa-se, as botas gastam-se em caminhos e caminhos, e perdemos a fé no que queremos. E por vezes queremos colo. Um lar. Um abraço amigo. Ou simplesmente deitar a cabeça na almofada e pensar em nada... Falta-nos a força para seguir, talvez porque a meta se tornou difusa no horizonte, ou simplesmente porque mudamos de rota a meio do percurso sem darmos por isso. Talvez as mãos estejam agora cheias de pó, em vez de sonhos... Talvez porque o que traçamos no papel fale de nós, e nós somos sempre mais um ou mais muitos, e nunca poderemos desenhar nosso percurso sozinhos. Eu proclamo que não preciso de ninguém (e por vezes preciso...). Nostalgias em Maastricht talvez não fosse o traçado no início da viagem... Mas acontecem. E acontecem sempre, quer estejamos longe ou perto, na nossa casa ou num quarto da residência de estudantes. Resta-nos fechar os olhos e acordar mais felizes, e preparar as armas para o dia de amanhã. E, já agora, esperar mais um pouco pelo abraço quentinho daqueles que nos são queridos...

2 comentários:

Gonçalo Taipa Teixeira disse...

AIAIAI!! Vamos lá a alegrar essa disposição!

Unknown disse...

APESAR DESSAS SAUADES, ESTAMOS TODOS CA A TORCER POR TI, TIRA PARTIDO DESSA OPTIMA OPORTUNIDADE DA VIDA...

BEIJOCAS DA MANA