sábado, 5 de abril de 2008

Voar


Sentada numa cadeira no aeroporto de Maastricht, enquanto espero pela hora de embarque para Amesterdão, constato que tenho uma vida maravilhosa. A possibilidade de viajar pelo mundo, de conhecer lugares e pessoas, culturas e línguas... E, nestas viagens solitárias, descubro que não tenho amarras... Não, apesar de tudo o que deixo para trás, da dor da saudade quando o coração pára para pensar... Mas o que fica vale a pena. E vale a pena deixar para trás o chão seguro, os portos estáveis e rotineiros. Voar. Bem alto. Bem longe. Sabe tão bem voar... E, quando volto, quando pouso novamente os pés em terra, meus horizontes aumentaram, meu mundo abriu-se dentro de mim. Ou abri-me ao mundo para receber tudo o que tem para me dar. Não me quebro por religiões. Morais. (Pre)conceitos. Vivo os meus dias com a certeza do presente, a incerteza do que me espera amanhã. E há tantos amanhãs à minha espera... E hoje sou feliz.

1 comentário:

Unknown disse...

és linda e feliz...
foi com essa convicção que partiste...
que bom estou muito contente e com imensas saudades!
a mana nani